Série – Aprecie o Momento Presente
Dia 1 – Sintonize-se com a respiração
Neste Dia 1, você irá se se conectar com sua respiração e experimentar o momento como ele é.
Dê a si mesmo apenas 20 minutinhos para entrar em contato com as coisas que você inerentemente já conhece.
Sigas as instruções da melhor forma que puder:
1) Sente-se confortavelmente em uma cadeira e deixe seus olhos abertos desfocado na frente, ou gentilmente fechados. Essas orientações são simples guias para se estar no momento presente, de modo que o importante é a sua experiência.
2) Explore sua respiração. Aos poucos, permita que sua atenção se alinhe com a respiração, inalando e exalando suavemente. Neste primeiro momento, tenha como foco principal alguma região em seu corpo onde as sensações da respiração são mais vivas para você agora. Pode ser na barriga, nas narinas, ou uma sensação maior de totalidade da respiração que se move das narinas para a barriga.
3) Deixe sua respiração ser como é. Não há necessidade de esforço algum. Apenas repouse a atenção nas ondas de sua própria respiração, momento a momento, como uma folha flutuando na superfície de uma lagoa. Permita que sua intenção inclua cada respiração, de modo que ela seja reconhecida, sentida desde o momento em que surge. Esteja apenas neste exato momento, com a respiração se movendo, sentindo-a, reconhecendo-a como ela é, momento a momento, respiração a respiração, sentando-se aqui, descansando na própria consciência.
4) Observe a sua mente errante. Mais cedo ou mais tarde, é inevitável descobrirmos que a mente tem vida própria. Mesmo com a mais forte das intenções de manter nossa atenção na respiração e sustentá-la, percebemos que essa intenção pode ser desviada e nos absorver em alguma outra atividade da mente . Observe quando sua mente vagou. De coração aberto, observe o que está em sua mente neste momento. Se a respiração não é mais o centro da atenção, então o que é? Apenas registre isso, veja, sinta o que está em sua mente agora.
5) Sintonize-se com a respiração novamente. Então, quando você reconhecer que a mente se desviou ou perambulou, essa função de reconhecimento já é consciência, a consciência em si. Simplesmente retorne à respiração e perceba como a mesma está neste momento. Assim, da melhor maneira possível, sustente a atenção na respiração, no subir e descer das sensações que a respiração produz.
Quando se conscientizar de que a mente se afastou, apenas observe o que ela está fazendo agora e, então, retorne, delicadamente, com bondade e compaixão à respiração. Permita que seja exatamente como é, pois o reconectar-se com a respiração é a consciência do aqui-agora.
6) Abraçe este ato de bondade amorosa, sentindo que esse ato de estar presente dessa maneira é um ato deliberado e intencional de gentileza e autocuidado para consigo mesmo. Esse é um ato radical de abertura à experiência do momento, de apenas ir ao encontro da respiração e acolher as flutuações da própria mente. Apenas descanse no agora totalmente desperto, sem nada a esperar além da próxima respiração. Você não está excluindo a paisagem sonora ou qualquer outra coisa no campo da consciência, mas simplesmente deixando que a respiração esteja no centro das atenções e incluindo tudo o mais ao redor.
7) Deixe que cada inspiração seja totalmente nova, um novo começo. Revigorante. Permita que cada expiração seja um completo desapego, um deixar ir. Deixando de lado o futuro, mesmo a próxima respiração, e simplesmente estando totalmente presente com esta respiração, este momento, este sentado aqui, este ser humano, este ser desperto para sua vida, expressando-se como respirando. Abrace cada respiração neste momento. E nos poucos momentos restantes desta prática, se perder a postura ou a atenção, ou se a sua atenção de alguma forma entrou em colapso, veja se você pode restabelecê-los. Apenas neste momento, apenas esta respiração, apenas bebendo o ar. Esse fluxo de ar através do corpo, esse dar e receber do ar, esse desdobramento de vida, momento, momento a momento, em consciência.
Pesquisa sobre o poder da respiração
Estudos recentes revelaram que nossa inspiração é como um controle remoto para nossos cérebros: ao respirar pelo nariz, estamos afetando diretamente os sinais elétricos ligados à nossa memória e aos centros emocionais do cérebro.
Desta forma, podemos controlar e otimizar a função cerebral usando nossa inspiração, para obter uma discriminação e reconhecimento emocionais mais precisos, além de melhorar nossa memória.
Sabemos que a respiração lenta e profunda pode acalmar o sistema nervoso reduzindo nossa freqüência cardíaca e ativando o parassimpático (sistema nervoso calmante).
Mudar nossos padrões respiratórios e levar a percepção consciente para nossa respiração, rapidamente nos levará a um lugar calmo e tranqüilo.
Podemos nos concentrar em nossa respiração a qualquer hora, em qualquer lugar, para que ela se torne uma verdadeira amiga.
Se você gostou dessa prática, realize-a com regularidade para que os efeitos se tornem mais vivos em sua rotina.
Gostou desse post?
Responde por aqui suas dúvidas, ok?
Ah,
E não esqueça de compartilhar!
Ajude o ccMind a divulgar essa ideia.